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Lisboa, Dezembro de 2015

Objectivo atingido: em 2015, consegui que este diário fizesse jus ao nome. Era de prever que algumas entradas servissem só para cumprir calendário, que não trouxessem nada de novo nem de interessante. Mesmo assim, acrescentei quatro categorias: uma, relativa a um motivo verdadeiramente novo -- Tampas --, as outras três, interesses renovados e devidamente promovidos -- Árvores, Efeitos de luz e Papa-unescos.
Descontando as reclassificações, as etiquetas que mais evoluíram, este ano, foram Animais (teve um aumento de 152,9 %), Lampiões (mais 120 %), Homenagens (mais 111,1 %), Cogumelos (mais 110 %), Flower power (mais 90,2 %), Chaminés (mais 90 %), Arte de rua (mais 66,7 %) e Portas e janelas (mais 53,3 %). Também Semiótica, que era residual, teve um crescimento notável, de 225 %.
No extremo oposto, as categorias que menos evolução sofreram este ano foram: ACP, Faróis, Marcos de correio e Megálitos, por falta de matéria-prima; Castelos, Cataventos, Desvios, Marcos fronteiriços, Neve, Placas de rua e Pontes, por falta de organização da minha parte, que imagens e ideias não me faltam.
Em 2016, não prometo manter o esforço diário (acrescido, em ano bissexto), que isto de certo só a ceifeira. De qualquer forma, consigo imaginar a evolução de alguns motivos de interesse que têm aparecido, enquanto "estend[o] o olhar sobre o que acontece à [minha] volta": fontes e chafarizes, imagens de santos, paisagens nocturnas, quiosques, sei lá eu que mais! Quem viver, verá...

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