Papa-unescos (X)


Budapeste (Hungria), Fevereiro de 2007

(25) Budapeste e as margens do Danúbio (Hungria)

Este não é novo, por isso não serve para aumentar a minha lista. Já o tinha mencionado aqui, a propósito desta entrada, mas não lhe tinha feito jus à beleza. Por esse motivo, resolvi trazê-lo de volta.
Também eu lá voltei, depois da primeira visita, em Agosto de 2002. Essa tinha sido uma viagem algo acidentada, chuvosa, a antecipar o estado de calamidade que iríamos encontrar em Praga, mas, mesmo assim, permitiu-nos grandes passeios, pelo centro da cidade e também pela periferia, mais propriamente por Óbuda. Bati muitas chapas, nessa altura, mas todas analógicas, pelo que ainda não passaram por aqui (passarão, passarão).
É uma cidade muito bonita, que se construiu pela fusão de três cidades vizinhas: Buda com Óbuda e depois com Peste. A referência incontornável é o Danúbio, que tanto separa como junta, com as suas muitas pontes, as duas metades irmanadas da grande urbe. E é nas suas margens que podemos encontrar grande parte do que de mais bonito a cidade tem para oferecer.
É uma cidade que me é querida por mais uma razão: porque a visitei duas vezes, e percebi, assim que lá regressei, que ainda a conhecia, que ainda me sabia orientar pelas suas ruas, que ainda era um bocadinho minha.
Voltámos a Budapeste, no regresso de Baia Mare, para apanhar o avião para Lisboa. Na ida, não tínhamos visto nada, só o caminho para Debrecen, mas, no regresso, o chefe, que sabe programar muito bem as viagens, conseguiu organizar tudo de forma a termos quase um dia para visitar a cidade. Estava frio e chuvoso, ainda chegou a nevar, mas as abertas permitiram-nos uns passeios pela zona histórica.
Já disse, mas volto a dizer, que é uma cidade muito bonita, como só poderia ser, co-capital que foi do Império Austro-Húngaro: tem muitos edifícios históricos, monumentos, museus, enfim, é monumental.
Ficam aqui, como ilustração, algumas das poucas fotos permitidas pelas condições do clima e de luz, numa tarde curta de Inverno e numa manhã de neve.


Bastião dos Pescadores




Estátua do Rei Santo Estêvão I, de quem aqui já falei








Edifício do Parlamento, na margem do Danúbio


Estátua da Princesinha


Monte Gellért, nomeado em homenagem ao Bispo São Geraldo
(ou Gerardo), de quem também falei aqui

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