#TBT: Bairro Alto, 2005






Lisboa, Março de 2005

Desde que comprei a minha primeira câmara digital, em 2004, ganhei o hábito de despejar o conteúdo do cartão para dentro do computador, sem qualquer tipo de filtragem. Depois, percebi que era melhor dar alguma organização àquele caos, e criei pastas para diferentes localizações temporais e espaciais.
Treze anos e três câmaras depois, e excluindo as fotografias familiares, tenho para cima de 450 pastas, mais de 44 mil ficheiros e quase 100 GB ocupados, o que é, manifestamente, um exagero. Para mais porque uma grande parte das imagens são experiências (algumas mal sucedidas), repetições, enganos, fotografias desfocadas, estragadas, incompreensíveis.
Comecei, há tempos, a passar as pastas em revista, uma a uma, para tentar fazer uma limpeza. Como o tempo é pouco, ainda vou nas primeiras, mas já consegui limpar qualquer coisa. A parte melhor é poder recordar alguns pormenores que estavam esquecidos.
As imagens acima, mazinhas que são, trouxeram-me à memória os tempos em que frequentava o Bairro Alto e o Chiado, à noite. Nos últimos anos, não é zona onde me demore muito, só lá passo de fugida, e em geral de dia.

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